segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

VEJA AQUI A OPINIÃO DO MÉRCIO GOMES A RESPEITO DA SITUAÇÃO DOS GUARANI EM MATO GROSSO…

domingo, 30 de janeiro de 2011

FANTÁSTICO mostra vida cruel e miserável dos Guarani do Mato Grosso do Sul

A reportagem deste domingo do FANTÁSTICO, programa semanal da Rede Globo, mostra alguns dos aspectos mais cruéis e miseráveis da vida dos índios Guarani. Incluiu no cardápio: assassinatos (100 por 100.000, na cidade de São Paulo, por exemplo, são 11 por 100.000), violência doméstica, prostituição infantil, maus tratos paternos, venda de filha, prostituição juvenil.
Diante de tudo isso, o atual presidente da Funai foi entrevistado e disse:
“Solucionando a questão das terras, a gente cria um ambiente favorável para diminuir essa situação de violência que acontece tanto dentro das comunidades como também contra os próprios indígenas”, aponta Marcio Meira, presidente da FUNAI."
Não sei se isso constitui insciência, isto é, falta de conhecimento, alienação da realidade ou o quê, ou se é puro cinismo e indiferença. Pois ele sabe muito bem que não vai resolver a questão das terras, tanto pelas dificuldades inerentes, quanto pelo jeito mal, incompetente e ilusório pelo qual a atual gestão da Funai deslanchou o processo de demarcação no Mato Grosso do Sul.
Sabe também que os problemas sociais, étnicos, culturais e econômicos dos Guarani são de uma gravidade que vai além da carência de terras e exigem ações de diversas sortes, fortes e determinadas, como a criação de uma entidade pública exclusivamente para os Guarani.
Devo dizer que a idéia de um Instituto Guarani foi apresentada por mim ao governo Lula em 2004. Fizemos um programa, porém o governo estava preocupado exclusivamente com o escândalo das crianças que morriam nos postos de saúde da Funasa, e achou que resolveria a questão dando força à Funasa e estabelecendo bolsas famílias.
Por sua vez, a situação se agravou no último ano pela extinção dos postos indígenas e da AER Amambai, bem como pela pouquíssima participação dos índios na gestão de suas administrações. O resultado é o agravamento da anomia cultural e étnica que atinge os índios cada vez mais na atualidade.

Mércio Gomes – Antropólogo e Ex-Presidente da FUNAI

Fonte e postagem do  texto original:   www.merciogomes.blogspot.com

 

Isto, infelizmente, está acontecendo hoje no Brasil…

Índio vende filha a homem branco por R$ 2 mil

Na região de Dourados, em Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai, as meninas das tribos são as maiores vítimas das drogas, da prostituição e até do tráfico de pessoas.

O Fantástico viaja agora para os confins do Brasil, para fazer uma grave denúncia: índios vivem em condições sub-humanas na fronteira com o Paraguai.
As meninas são as maiores vítimas das drogas, da prostituição e até do tráfico de pessoas. Encontramos uma jovem vendida pelo pai, a um homem branco, por R$ 2 mil.

“Meu pai me vendeu para o cara por R$ 2 mil”, conta uma índia guarani. Ela tinha apenas 11 anos quando foi vendida pelo próprio pai. Além dos R$ 2 mil, o comprador pagou ainda uma antena parabólica.

Na região de Dourados, em Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai, vivem índios guaranis kaiowás e terenas, que estão entre os povos mais ameaçados do Brasil. O Fantástico foi a uma das oito reservas criadas em Mato Grosso do Sul por volta de 1920 com o discurso de integrar a população indígena à sociedade. Famílias inteiras foram retiradas das áreas de origem e levadas para lá. Acostumados com muito espaço, os índios tiveram que se adaptar a uma nova realidade.
Só nas aldeias Jaguapirú e Bororó são cerca de 12 mil índios guaranis em uma área que fica praticamente dentro da cidade de Dourados. Falta espaço para plantar.
“Nossa dificuldade é para plantar. Tem pouco. Não tem casa boa. Não tem luz. Tem dificuldade até para comida”, lamenta a índia Élvia Araújo.
Mas o principal problema é a violência.
Mato Grosso do Sul tem a segunda maior população indígena do Brasil. Segundo o Ministério Público Federal, a taxa de homicídio entre os guarani-kaiowá do estado é de cem para cada 100 mil habitantes, quatro vezes a média nacional.
“Um índice superior ao do próprio Iraque. Você tem uma população submetida a um índice de violência extremo”, aponta o procurador da República Marco Antônio Delfino de Almeida.
A proximidade com os brancos trouxe para as aldeias muito mais do que um novo idioma. De carona vieram o álcool, a maconha, a cocaína. Até a droga mais devastadora do momento já chegou por aqui.
“Aqui está rolando de tudo, já. Crack, maconha e até cocaína”, alerta a vice-líder da aldeia, Leomar da Silva, vice-líder da aldeia.
Uma índia de apenas 14 anos diz que está acostumada a fumar maconha com os amigos.
“Quando nós fumamos cinco, bomba aqui. Gostei da maconha até a primeira vez. Quando chego alguém com maconha, eu fumo”, diz.
O consumo de álcool e drogas potencializa a violência. Quando a equipe do Fantástico estava na aldeia Bororó, a índia Márcia Soares Isnardi, de 21 anos, tinha morrido apedrejada. O corpo foi encontrado no dia seguinte na beira da estrada.
“Ela estava tomando bebida alcoólica na casa da mãe dela. E de lá ela subiu para cá. E acabou morrendo no meio da estrada”, lembra o cacique e tio da índia morta, César Isnardi.
Quem sobrevive aos ataques violentos não esconde a tristeza. A índia Lucilene levou uma facada no rosto, quando o marido chegou em casa drogado. “Meu marido me batia porque ele fumava maconha. Fumava e bebia. Fumava droga”, conta.
Nas aldeias não há nenhum tipo de policiamento preventivo. Mas as autoridades têm conhecimento do que acontece por lá.
“Esse tráfico de drogas é o carro chefe de uma série de outros delitos que são consequência: violência doméstica, furtos, roubos”, comenta Antônio Carlos Sanches, delegado da Polícia Federal.
Uma vez por semana, pais de família se unem e vão para as ruas em um patrulhamento comunitário na aldeia.
“Eu peguei um menininho com 14 anos, drogado, louco. O que vai acontecer com esse menor?”, questiona diz uma mulher.
Não muito longe dali, no município de Ponta Porã, as adolescentes indígenas são as principais vítimas da desestruturação familiar das aldeias. Na fronteira entre Brasil e Paraguai, no município de Pedro Juan Caballero, do lado brasileiro, há vários pontos de prostituição de adolescentes, inclusive indígenas. A Iraci faz parte do Conselho Tutelar de Ponta Porã.
“A nossa divisa é só uma rua. E os adolescentes das aldeias que vêm se prostituir sabem desse limite nosso de autoridade aqui. Atravessou para lá, o conselho não pode fazer mais nada”, diz Iraci de Oliveira.
Uma índia tem 17 anos. Ela conta que se prostitui para comprar comida.
Repórter: O que você faz aqui no asfalto?
Índia: Passear.
Repórter: Passear é o quê?
Índia: Procurar dinheiro.
Repórter: Como que ganha dinheiro aqui?
Índia: Fazer programa.
Repórter: Quanto você ganha a cada programa que você faz?
Índia: R$ 30, R$ 40.
Repórter: O que você faz com o dinheiro?
Índia: Fazer comida.
Repórter: A sua mãe sabe que você está aqui?
Índia: Sabe.
Repórter: O que ela diz?
Índia: Vai procurar dinheiro.
Repórter: Ela sabe que você faz sexo?
Índia: Sabe.
Outra menor guarani, do início da reportagem, tenta se recuperar do trauma de ter sido vendida pelo pai ao dono de uma olaria por R$ 2 mil e mais uma antena parabólica.
Repórter: E aí você foi para a casa deste homem? E o que você sentiu?
Índia: Senti medo. Só sabia gritar.
Repórter: E o que ele falava?
Índia: Que ia transar comigo e me abusou.
Nós procuramos o homem que teria comprado a menina, mas ele não foi encontrado.
A Índia, hoje com 15 anos, vive em uma casa de proteção ao adolescente. Ela diz que não quer voltar a viver na aldeia. Vai se dedicar aos estudos e quer ser professora. “Eu quero ser alguém na vida, ter uma profissão”, diz.
“Solucionando a questão das terras, a gente cria um ambiente favorável para diminuir essa situação de violência que acontece tanto dentro das comunidades como também contra os próprios indígenas”, aponta Marcio Meira, presidente da FUNAI.
E os guarani ainda mantêm a tradição das casas de reza. Seu Getúlio diz todos os dias que pede aos deuses para pedir proteção e paz nas aldeias.

Veja aqui a reportagem do Fantástico exibida no último domingo:

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Trabalhadores Rurais x Cutrale

Trabalhadores livres e processo trancado

25 de janeiro de 2011

Do Brasil de Fato - mst

Por meio de habeas corpus impetrado pelos advogados da Rede social de Justiça e Direitos Humanos e do Setor de Direitos Humanos do MST, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por unanimidade, determinou o trancamento do processo crime instaurado na Comarca de Lençóis Paulista, interior de São Paulo, contra todos os trabalhadores rurais sem terra acusados da prática de crimes durante a ocupação da Fazenda Santo Henrique –Sucocitrico-Cutrale – entre 28 de setembro e 7 outubro de 2009.

Emst m 2009, os trabalhadores tiveram prisão temporária decretada, que foi posteriormente convertida em prisão preventiva. Os decretos de prisões foram revogados em fevereiro de 2010, por meio de decisão liminar, concedida  pelo Desembargador Relator Luiz Pantaleão, mas, a decisão final no habeas corpus, aguardava, desde então, voto vista do desembargador Luiz Antonio Cardoso.

Para firmarem as revogações das prisões preventivas,os desembargadores além de entenderem que a Magistrada de primeiro grau deixou de indicar os indícios de autoria em relação a cada um dos acusados, declararam inexistir ocorrências dando conta de que os trabalhadores tenham subvertido a ordem pública.

Por outro lado, determinou-se o trancamento do processo crime sob entendimento de que o Promotor de Justiça, em sua denúncia, não descreveu referentemente a cada um dos co-réus, os fatos com todas as suas circunstâncias como lhe é exigido pelo artigo 41 do Código de Processo Penal.

Segundo a Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, a  decisão do Tribunal de Justiça representa importante precedente jurisprudencial contra reiteradas ilegalidades perpetradas contra a luta dos trabalhadores rurais sem terra, contra o ordenamento processual penal, e, sobretudo, contra as garantias constitucionais vigentes.

“Esperamos que esta decisão se torne cotidiana, para fazer prevalecer o senso de justiça em oposição aos interesses do agronegócio, do latifúndio e dos empresários contrários ao desenvolvimento da reforma agrária que, naquela oportunidade, louvaram os ilegais decretos de prisão contra os trabalhadores”, declarou a Rede Social em nota.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CIMI Denucia: Funai vem manipulando associações indígenas no Pará

fonte: www.cimi.org.br

Nota dos Movimentos Sociais:

Os Movimentos Sociais de Altamira vêm a público denunciar a manipulação do Governo Federal, Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Norte Energia junto à associação dos indígenas moradores de Altamira-PA.

belo-monte-xxx Os povos indígenas de diversas aldeias do médio Xingu mobilizados pela Funai, com apoio logístico da Norte Energia, estiveram reunidos entre os dias 17 e 22 de janeiro do corrente ano, na casa do índio e na Funai para discutir questões relacionadas à saúde e educação nas aldeias. À frente desta reunião estavam indígenas ligados à FUNAI e membros da Norte Energia que, aproveitando de uma demanda legítima desses povos usaram o evento para legitimar ações de seus interesses causando prejuízos aos povos indígenas e interferindo no direito constituído da livre associação das organizações civis e na forma de relacionamento dos índios e de sua cultura.

Os fatos denunciados são os que seguem:

- Apoio logístico da Funai à funcionários e indígenas favoráveis ao projeto de construção da barragem de Belo Monte;

- Convocação de uma reunião da Associação dos Índios Moradores de Altamira (AIMA) assinada por uma funcionária da Funai;

- Destituição da Diretoria da AIMA de forma ilegal e autoritária nesta mesma reunião convocada pela Funai:

- Coação de Lideranças Indígenas contrários a Barragem;

- Cooptação das comunidades indígenas através de doações de cestas básicas;

Diante do exposto repudiamos e denunciamos as ações e iniciativas da Funai e Norte Energia que expõem os povos indígenas a uma série de ameaças ao mesmo tempo em que enfraquece suas organizações provocando atritos entre os mesmos e pondo em risco a vida de algumas lideranças.

Assinam esta carta:

CIMI – Conselho Indigenista Missionário;

CPT - Comissão Pastoral da Terra;

MAB/Via Campesina – Movimento dos Atingidos por Barragens;

MXVS – Movimento Xingu Vivo para Sempre;

Consulta Popular/Altamira;

MPA/Via Campesina – Movimento dos Pequenos Agricultores;

UJOX – União da Juventude Organizada do Xingu;

AITESAMPA – Associação Indígena Tembé de Santa Maria do Pará;

AIMA – Associação dos Índios Moradores de Altamira;

APIJUX – km – 17 – Associação do Povo Indígena Juruna do Xingu;

Comitê Metropolitano Xingu Vivo para Sempre;

Pastoral da Juventude;

Pastoral da Juventude Rural;

ABEEF – Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal/Via Campesina;

FEAB – Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil/Via Campesina;

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Mostra Fotográfica CD Trilha dos Coroados de Levi Ramiro

 

Capa CD Levi Ramiro Trilha dos Coroados  Trilha dos Coroados texto interno

Vejam aqui a mostra fotográfica que acompanhou o lançamento do CD Trilha dos Coroados de violeiro Levi Ramiro e esta aqui condensada em um arquivo do PowerPoint. É só clicar no link abaixo, aguardar os segundos correspondentes e fazer o download do arquivo clicando em “download now” e baixar o arquivo .

Um grande abraço a todos,

Cassio e Rejane

 

http://www.4shared.com/document/A9Unh9Vk/Trilha_dos_Coroados_de__Levi_R.html

 

 

O isopor pode ser 100% reciclado

capa.jpgFonte: EcoDesenvolvimento
Foto: Felipe Lordelo

Ele está presente em nossas vidas de diversas formas, seja na bandeja de alguns produtos no supermercado, na proteção da TV nova ou até na decoração da festinha de aniversário das crianças. O isopor, nome comercial do poliestireno expandido (EPS), é um material essencial nos dias de hoje e que todo mundo conhece. O que pouca gente sabe é que esse tipo de plástico pode ser 100% reciclado.

Feita a partir de um derivado do petróleo, essa espuma possui de 97% de seu volume constituído de gases. Inodoro, reciclável, não poluente e fisicamente estável, o isopor se popularizou no mundo todo e possui inúmeras serventias.

Mas o que acontece com o material após o uso? Por não saber da possibilidade de reciclagem, muita gente nem cogita separar o isopor junto com os demais recicláveis, como vidro, papel e metal. Uma pesquisa feita pela empresa de embalagens Meiwa, de São Paulo, apontou que apenas 7% dos brasileiros sabem que o isopor é totalmente reciclável.

Como consequência, o material acaba indo parar no lixo comum, e segue para os aterros e lixões de todo o país. Apesar de não possuir substâncias que poluam o meio ambiente, o isopor pode dificultar a decomposição de materiais biodegradáveis e impedir a penetração da água no solo. Por ocupar um grande volume, ele também reduz a vida útil dos aterros.

Reciclagem

A solução, portanto, é a reciclagem, que pode ser feita de três formas. A reciclagem mecânica transforma o isopor em matéria prima para a fabricação de novos produtos. A energética usa o poliestireno para a recuperação de energia, devido ao seu alto poder calorífico. Já a reciclagem química reutiliza o plástico para a fabricação de óleos e gases.

Ao ser queimado em usinas térmicas para a geração de energia, o poliestireno se transforma em gás carbônico e vapor d’água, o que representa pouco risco à saúde humana e ao meio ambiente.

A reciclagem mecânica é a forma mais comum de reaproveitar o material. O processo acontece geralmente em três etapas:

1 - Na primeira, o isopor é recolhido e separado pela coleta seletiva e encaminhado para as cooperativas de reciclagem.

2 - Já limpo e segregado, o isopor passa por uma máquina que retira o gás presente em seu interior, formando o material em fardos compactos ou tarugos, que seguirão para a recicladora.

3 - Quando chega ao local da reciclagem, os EPS são triturados, derretidos e granulados, voltando a ser uma matéria prima que poderá ser utilizada na fabricação de diversos produtos, como molduras para quadros, objetos decorativos, solado plástico para calçados, rodapés, brinquedos, peças técnicas e até insumo para concreto leve. O isopor reciclado só não pode ser utilizado para embalar alimentos.

Agora que você já sabe que o isopor pode ser reciclado, nada de jogá-lo no lixo comum. Após o uso, lave-o e jogue-o no coletor vermelho, próprio para plásticos.

Arte , Artesanato e Sustentabilidade – um exemplo para todos nós

fonte: Vila do Artesão

Feira de artesanato de João Pessoa

Na última sexta estive visitando o Salão de Artesanato Paraibano, edição de 2011 aqui em João Pessoa. Como sempre as peças estão maravilhosas e eu enlouqueci de vontade de trazer metade da feira pra casa. A feira segue até o dia 6 de fevereiro de 2011, se puder, compareça.

De qualquer forma eu trouxe pra vocês algumas imagens dos amigos artesãos que estavam por lá e de algumas peças super interessantes. A maioria desses artesãos está em cidades afastadas daqui da capital, mas eu tenho o contato de todos. Se alguém quiser alguma informação para entrar em contato com um artesão que não esteja mencionado aqui, é só escrever que terei o maior prazer em auxiliar.

São Francisco esculpido por Bento de Sumé para o salão de João Pessoa

Sertanejo de Izaquias, para o salão de artesanato

Esse ano o Salão homenageou os artesãos que trabalham a madeira em suas mais diversas formas. Os nomes do salão foram Bento Mendeiros Gouveia, Guariguazi, Sales, Izaquias, todos escultores da madeira. Também aqueles que criam os móveis rústicos tiveram destaque nessa edição, vejam o exemplo da poltrona abaixo, com design super moderno.

Poltrona rústico apresentada no salão de artesanato paraibano

Casarios esculpidos na casca de cajá por Sales

Tive oportunidade de conhecer um ceramista com um trabalho super interessante, o Marcio Rodrigues. Ele modela objetos bem diferentes como o lagarto e a urna funerária. Gostei demais desses trabalhos, bastante diferentes do que encontramos normalmente. Observem. Contato: mlwr35@ig.com.br

Marcio Luiz Rodrigues e seus pratos em terracota

Urna funerária em cerâmica modelada por Marcio Rodrigues

Lagarto em cerâmica, trabalho de Marcio Rodrigues

Totem com pássaro preto, obra de Marcio Rodrigues

Um mestre com um trabalho muito especial é Mestre Nezinho. Nezinho trabalha a marchetaria em caixas maravilhosas, e um dos seus símbolos são as bandeirinhas de São João. Esse ano Nezinho trouxe como novidade anéis feitos com essa técnica tão rica. Modelos bem vistosos. Contato: nezinho.machetaria@hotmail.com

Mestre Nezinho e suas caixas em marchetaria

Anéis com trabalhos em marchetaria, criações de Mestre Nezinho

Os símbolos que são a cara do Nordeste e são muito bem feitos são os bumbas de Sergio Nascimento. Ele produz estandartes, bumbas e cavalos-marinhos, os folguedos folclóricos desssa região, com uma riqueza de detalhes que encanta. Vejam se estou errada. Foi um prazer bater esse papo. Contato: sergioartspb@hotmail.com

Sergio Nascimento, o artesãos dos bumbas e cavalos-marinhos

Cavalo- marinho, criação de Sergio Nascimento

Bumba em tecido feito pelo artesão Sergio Nascimento

Aqui na Paraíba temos uma ceramista que produz uma linha de panelas para uso diário que é sucesso aqui e fora do Brasil. Nevinha trabalha com seu marido Tota e hoje suas panelas podem ser encontradas em vários países da Europa. E vejam bem, são panelas que se usam, e são excelentes. Aparelhos de fondue, moquequeiras, cuscuzeiras, caçarolas e todas pretas, numa técnica especial de queima da Nevinha. Isso significa que elas não são pintadas. Super legais, né? Contato: nevinhaartesanato@gmail.com

Nevinha, a ceramista das panelas pretas
As panelas pretas da Nevinha, ótimas para uso diário

Também foi bom rever as amigas de Pitimbú que trançam as fibras da folha de coqueiro, num trançado extremamente complexo. Adoro essas peças que tem fibras finíssimas e clarinhas. Maravilhosas. Contato: (83) 3232-0128

Flores trançadas de Pitimbú, um trabalho minuncioso

Minha amiga de Pitimbú trançando uma pequena cesta

domingo, 23 de janeiro de 2011

Guarani Kaiowá ganham escultura e certificado do governo federal

sábado, 22 de janeiro de 2011

fonte: Blog do Mercio

Ironia das ironias. O Governo Federal premiou os Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul com uma escultura e um certificado!
Como dizem os cariocas, "Fala sério!"
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Guaranis Kaiowás recebem hoje prêmio federal

AGÊNCIA BRASIL 21/01/2011 08h30

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O governo federal entrega hoje (21) ao povo Guarani Kaiowá o Prêmio Direitos Humanos na categoria Garantia dos Direitos dos Povos Indígenas. Será às 19h30 na Universidade Federal da Grande Dourados, em Dourados.

Há 16 anos, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República premia entidades e pessoas que trabalham na promoção e defesa dos direitos de pessoas ou grupos sociais em situação de risco. O prêmio é composto por uma escultura e um certificado.

Conservação Internacional lança publicação que coloca em xeque a necessidade da construção de Belo Monte

 

fonte: Ambiente Brasil CLIPPING

 

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Na iminência da concessão da licença ambiental pelo Ibama da usina de Belo Monte, a Conservação Internacional lança a publicação eletrônica Política Ambiental: A usina de Belo Monte em pauta, na qual jornalistas brasileiros experientes, que atuam em diferentes regiões, entrevistam Philip Fearnside, pesquisador-titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

O objetivo da publicação é elucidar os leitores, com base nas perguntas dos jornalistas que refletem os questionamentos de toda a sociedade brasileira, sobre o contexto, as implicações e as controvérsias em torno da construção da usina de Belo Monte, sob os aspectos econômicos, sociais e ambientais.

Para entrevistar Fearnside, a Conservação Internacional convidou os jornalistas André Trigueiro, da Globo News; Bettina Barros, do jornal Valor Econômico; Herton Escobar, do Estado de S. Paulo; Verena Glass, da ONG Repórter Brasil; Manuel Dutra, professor de jornalismo da Universidade Federal do Pará e da Universidade da Amazônia; Ana Ligia Scachetti, diretora de comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica; e Hebert Regis de Oliveira, coordenador de comunicação do Instituto de Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável do Oeste da Bahia (Bioeste).

‘Mentira institucionalizada’  – A argumentação científica sólida de Fearnside, um dos cinco pesquisadores brasileiros da área ambiental mais citados internacionalmente e integrante do painel de especialistas que analisou o EIA-Rima de Belo Monte, deixa claro que o projeto analisado pelo Ibama é economicamente inviável.

“O projeto oficial – no qual haverá a construção de apenas uma barragem – mostrou-se totalmente inviável economicamente pela análise detalhada feita pela ONG Conservação Estratégica (CSF, da sigla em inglês). Ou seja, a afirmação de que não serão construídas outras barragens a montante de Belo Monte é uma mentira institucionalizada. A lógica leva à construção de barragens rio acima, começando com a Babaquara/Altamira, que ocuparia 6.140 km2, sendo grande parte em terra indígena”.

Assim como aponta Fearnside na entrevista, a Conservação Internacional (CI-Brasil) acredita que o EIA-Rima realizado pelo Ibama não reflete a realidade dos impactos biológicos e sociais que acontecerão com a construção da usina. A CI-Brasil acredita que o projeto apresentado à sociedade neste momento, além de omitir as barragens a montante que deverão ser necessárias para dar viabilidade econômica à obra, não prevê os impactos da redução dos níveis da água do rio Xingu e do rebaixamento do lençol freático, que podem causar extinção local de espécies, destruição da floresta aluvial e, principalmente, provocar a escassez de pesca, a principal fonte de alimentos para a população indígena da bacia do Xingu, ameaçando a sua sobrevivência.

“A obra terá impactos em um raio de 3 mil km de distância da usina, colocando em risco a segurança alimentar das populações indígenas, o que pode provocar a perda da grande diversidade cultural existente na bacia do Xingu, onde vivem 20 mil índios de 28 etnias que serão direta ou indiretamente afetados”, afirma Paulo Gustavo Prado, diretor de Política Ambiental da CI-Brasil.Outros problemas apontados pela Conservação Internacional e por Fearnside são a pouca credibilidade do processo de consultas públicas e de licenciamento da usina, já que todo o corpo técnico do Ibama se posicionou contra a licença. Além disso, a usina alagará cerca de 50% da área urbana de Altamira e mais de mil imóveis rurais de três municípios, num total de 100 mil hectares, sendo que de 20 a 40 mil pessoas serão desalojadas pela obra.

Em Política Ambiental – A usina de Belo Monte em pauta, Fearnside cita uma série de alternativas que poderiam garantir a segurança energética do Brasil para os próximos anos sem a necessidade da construção de Belo Monte. Dentre elas, ele aponta os investimentos em eficiência energética e em fontes limpas de energia, como a solar e a eólica, além de pequenas usinas hidrelétricas como forma de evitar grandes impactos em áreas que, sob os aspectos sociais e ambientais, são inapropriadas para empreendimentos deste porte. (Fonte: Conservação Internacional)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

WSPA divulga campanha e faz apelo:

 

Doe Agora

Contribua para mudar esse triste cenário. Os animais necessitam de seu auxílio.

Doe agora

Participe ajudando os animais vítimas das enchentes. >>

Com a tragédia que assolou a Região Serrana do Rio (Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis), nos últimos dias, e o estado de calamidade na região, a WSPA divulga uma campanha de doação e faz um apelo aos que desejam colaborar no auxílio aos animais, atingidos pelas fortes chuvas que castigaram o local.

Há duas formas de prestar ajuda neste momento: em dinheiro ou em forma de produto, doando ração e medicamentos veterinários para os animais.

As doações em dinheiro podem ser feitas por depósito em nome de:

Defensores dos Animais

CNPJ: 04.363.242/0001-09

Banco Bradesco

Agência: 279-8

Conta-poupança: 172813-0

Apenas essa conta é a oficial, coordenada pela WSPA. Todos os recursos serão empregados na prestação de socorro e prevenção de doenças em prol do bem-estar dos animais.

Caso você queira doar alimento (ração para cães e gatos) e medicamentos veterinários, veja aqui os endereços para entrega na própria região atingida. >>

A WSPA também fez contato com alguns parceiros para apoio à campanha. O Laboratório  Merial doará um lote de vacinas para prevenção da Raiva e Leptospirose, as quais serão encaminhadas para uma clínica veterinária parceira na região de Itaipava. A Pedigree confirmou a doação de 1 (uma) tonelada de ração para cães e gatos.
A WSPA coordena essa ação em apoio aos animais, junto às seguintes ONGs afiladas: a Defensores dos Animais (Rio de Janeiro), o GAPA (Itaipava) e a AnimaVida (Petrópolis), a Combina (Nova Friburgo) e SOS Animal (Teresópolis), que estão se mobilizando regionalmente, visando minimizar o sofrimento dos animais.  

Na próxima segunda-feira, dia 17/01, dois especialistas da WSPA internacional chegam ao Rio para visitar o local. A instituição permanece em contato com os parceiros e está realizando um levantamento dos animais afetados para que possam ser socorridos, alimentados e tratados.
A área afetada reúne muitas espécies em abrigos, haras, sítios, além de centenas de animais abandonados nas ruas, cenário agravado pela situação atual das famílias desabrigadas.

Não permita que os animais fiquem desamparados.

Parceiros:

Pedigree
Merial

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PARE BELO MONTE: NÃO À MEGA USINA NA AMAZÔNIA

 

Belo Monte seria maior que o Canal do Panamá, inundando 100.000 hectares de floresta, expulsando 40.000 indígenas e populações locais e destruindo o habitat precioso de inúmeras espécies -- tudo isto para criar energia que poderia ser facilmente gerada com maiores investimentos em eficiência energética.
A pressão sobre a Presidente Dilma está aumentando: o Presidente do IBAMA acabou de renunciar, se recusando a emitir a licença ambiental de Belo Monte e expondo a pressão política para empurrar este projeto devastador adiante. Especialistas, lideranças indígenas e a sociedade civil concordam que Belo Monte é um desastre ambiental no coração da Amazônia.
As obras poderão começar logo - vamos aumentar a pressão para Dilma parar Belo Monte! Assine a petição, antes que as escavadeiras comecem a trabalhar -- ela será entregue em Brasília.

 

Clique aqui para assinar:

http://www.avaaz.org/parebelomonte

domingo, 9 de janeiro de 2011

Enxame, Vexame

por: Alex Wilks

Caros amigos,


As abelhas estão morrendo em todo o mundo, colocando em perigo a nossa cadeia alimentar. Os cientistas culpam os agrotóxicos e quatro governos europeus já os proibiram. Se conseguirmos que os EUA e a União Europeia se unam à proibição, outros governos ao redor do mundo poderão seguir o exemplo e salvar da extinção milhares de abelhas. Assine a petição e encaminhe este apelo urgente:

Sign the petition

Silenciosamente, bilhões de abelhas estão morrendo, colocando toda a nossa cadeia alimentar em perigo. Abelhas não fazem apenas mel, elas são uma força de trabalho gigante e humilde, polinizando 90% das plantas que produzimos.
Vários estudos científicos mencionam um tipo de agrotóxico que contribui para o extermínio das abelhas. Em quatro países Europeus que baniram estes produtos, a população de abelhas já está se recuperando. Mas empresas químicas poderosas estão fazendo um lobby pesado para continuar vendendo estes venenos. A única maneira de salvar as abelhas é pressionar os EUA e a União Europeia para eles aderirem à proibição destes produto letais - esta ação é fundamental e terá um efeito dominó no resto do mundo.
Não temos tempo a perder - o debate sobre o que fazer está esquentando. Não se trata apenas de salvar as abelhas, mas de uma questão de sobrevivência. Vamos gerar um zumbido global gigante de apelo à UE e aos EUA para proibir estes produtos letais e salvar as nossas abelhas e os nossos alimentos. Assine a petição de emergência agora, envie-a para todo mundo, nós a entregaremos aos governantes responsáveis:
https://secure.avaaz.org/po/save_the_bees/?vl
As abelhas são vitais para a vida na Terra - a cada ano elas polinizam plantas e plantações com um valor estimado em US$40 bilhões, mais de um terço da produção de alimentos em muitos países. Sem ações imediatas para salvar as abelhas, poderíamos acabar sem frutos, legumes, nozes, óleos e algodão.
Nos últimos anos, temos visto um declínio acentuado e preocupante a nível global das populações de abelhas - algumas espécies de abelhas estão extintas e outras chegaram a 4% da população no passado. Cientistas vêm lutando para obter respostas. Alguns estudos afirmam que o declínio pode ser devido a uma combinação de fatores, incluindo doenças, perda de habitat e utilização de produtos químicos tóxicos. Mas um importante estudo independente recente produziu evidências fortes culpando os agrotóxicos neonicotinóides. A França, Itália, Eslovênia, e até a Alemanha, sede do maior produtor do agrotóxico, a Bayer, baniram alguns destes produtos que matam abelhas. Porém, enquanto isto, a Bayer continua a exportar o seu veneno para o mundo inteiro.
Este debate está esquentando a medida que novos estudos confirmam a dimensão do problema. Se conseguirmos que os governantes europeus e dos EUA assumam medidas, outros países seguirão o exemplo. Não vai ser fácil. Um documento vazado mostra que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA já sabia sobre os perigos do agrotóxico, mas os ignorou. O documento diz que o produto da Bayer é "altamente tóxico" e representa um "grande risco para os insetos não-alvo (abelhas)".
Temos de fazer ouvir as nossas vozes para combater a influência da Bayer sobre governantes e cientistas, tanto nos EUA quanto na UE, onde eles financiam pesquisas e participam de conselhos de políticas agrícolas. Os reais peritos - apicultores e agricultores - querem que estes agrotóxicos letais sejam proibidos, a não ser que hajam evidências sólidas comprovando que eles são seguros. Vamos apoiá-los agora. Assine a petição abaixo e, em seguida, encaminhe este alerta:
https://secure.avaaz.org/po/save_the_bees/?vl
Não podemos mais deixar a nossa cadeia alimentar delicada nas mãos de pesquisas patrocinadas por empresas químicas e os legisladores que eles pagam. Proibir este agrotóxico é um caminho necessário para um mundo mais seguro tanto para nós quanto para as outras espécies com as quais nos preocupamos e que dependem de nós.
Com esperança,
Alex, Alice, Iain, David e todos da Avaaz
Leia mais:
Itália proibe agrotóxicos neonicotinóides associados à morte de abelhas:
http://www.ecodebate.com.br/2008/09/22/italia-proibe-agrotoxicos-neonicotinoides-associados-a-morte-de-abelhas/
O desaparecimento das abelhas melíferas:
http://www.naturoverda.com.br/site/?p=180
Alemanha proíbe oito pesticidas neonicotinóides em razão da morte maciça de abelhas:
http://www.ecodebate.com.br/2008/08/30/alemanha-proibe-oito-pesticidas-neonicotinoides-em-razao-da-morte-macica-de-abelhas/
Campos silenciosos:
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/campos_silenciosos_imprimir.html