quinta-feira, 23 de junho de 2011

Professores indígenas discutem participação no Proac




Cassio, Tiago, Clemilson, Clélia, Creiles,
Patrícia, Priscila e Gleidson
Professores da Escola Indígena Nimuendaju
Avaí - SP
Algumas propostas foram discutidas ontem (22/06/2011) entre os professores da Escola Indígena da Aldeia Nimuendaju e membros do Isanop (Cassio e Rejane), com a finalidade do envio de projetos ao ProAc da Secretaria de Estado da Cultura (SP).
Em primeiro lugar, foram levantadas as necessidades atuais da comunidade, em termos de preservação da cultura. Nos foi colocado o nível de envolvimento e participação no projeto anterior (construção da Casa de Apresentações e readequações na ponte sobreo rio Araribá - também do Proac).
Os professores afirmaram que foi super positiva a participação da comunidade, que se revesou nas obras do projeto Moatyrõ, elaborado pela comunidade e apresentada pelo então cacique Claudino Marcolino. No mais, alguns ítens foram apontados e discutidos como necessidade, uma vez que as ativiades já existem, mas precisam de um suporte para seu melhor desenvolivmento, tais como: (clique no link abaixo: "minhas postagens")

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Rosimeire Rodrigues Nardes de Campos,mais uma liderança campesina marcada para morrer!


O Movimento de Mulheres Camponesas – MMC Brasil vem por meio desta, formalizar denuncia, as autoridades cabíveis sobre as ameaças de morte, pressões psicológicas e insegurança que vem sofrendo a Companheira Rosimeire Rodrigues Nardes de Campos, de RG, 12386600 SSP/MT, residente no Assentamento Santa Filomena localizado no município de Poconé, Estado de Mato Grosso. A mesma faz parte da organização do Movimento de Mulheres Camponesas – MMC e é presidente da Associação de Minis e Pequenos Produtores Rurais Da Baía do Campo – Poconé-MT, onde busca efetivar os princípios do movimento e da associação como entidade jurídica e constituída legalmente.

Não aceitamos que as lutadores e lutadores dos movimentos sociais sejam vitimas de ameaças ou qualquer outra violência. Por isso denunciamos junto ao MMC, queremos um Brasil de paz onde homens e mulheres possam lutar por um pais justo, democrático e de igualdade.
Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres
Leia o conteúdo de toda a matéria clicando no link abaixo " Minhas postagens"

domingo, 19 de junho de 2011

Depoimento de Eduardo Galeano sobre o movimento libertário na Espanha

Coisas da terra: alguns produtos do Assentamento Vitória

A transição entre a economia de mercado sustentada pelo capitalismo e a economia baseada em valores ambientais está longe de acontecer. Mas enquanto isso, a agricultura familiar - um dos pilares da sustentabilidade, segue dando sinais de fortalecimento, apesar de todo o apoio que o governo dá aos grandes empreendimentos agrícolas e a monocultura.
Abaixo, algumas fotos produtos de dois lotes do Assentamento Vitória: Lote do Abílio e da Cida (chamado de Chácara Vilas Boas) e o do sr. Rosalino, com sua produção de pepinos e pimentões em estufas além do cultivo de hortaliças sem agrotóxicos.


As hortaliças são entregues à merenda escolar do município e vendidas em mercados da região (almeirão, rúcula, alface lisa, crespa e americana; couve, salsinha e cebolinha
Há também o cultivo de frutas, como: manga, acerola, amora, banana, jaracatiá (mamão silvestre), mamão, limão cravo, jabuticaba e goiaba.










Para ver mais fotos, clique " minhas postagens" logo abaixo:

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Grupo de Mulheres do Assentamento Pasto do Planalto fazem visita técnica

Ontem, dia 16 de junho de 2011, Urçula, Vitória e Ângela (que fazem parte do grupo e mulheres do   Projeto Alimentar: Produção e transformação de alimentos pelas mulheres do Projeto de Assentamento Pasto do Planalto junto a Whirlpoll e Consulado da Mulher (Programa Usinas do Trabalho), fizeram uma visita ao Assentamento Reunidas, na cidade de Promissão – SP. Acompanhadas da técnica do INCRA – Gisele, conheceram a cozinha da dona Cida, que produz as famosas bolachas “ Delícias da Dona Cida”.
Rosquinhas-Dona Cida=-Assentamento Reunidas 005
foto: Dodora Teixeira
 ITESP
Tiveram a oportunidade de trocar experiências e principalmente,obter informações sobre:
  •   Autorização do selo
  •   Embalagem
  •   Compromisso com o consumidor
  •   Prioridade na organização do empreendimento  e a qualidade no produto, que dever vir em primeiro lugar.
Quanto ao funcionamento da cozinha, observaram outras necessidades quanto ao funcionamento e higiene – como por exemplo, a utilização de utensílios de inox – bancadas e pias. Outra prioridade que notaram, e que anteriormente não havia sido pensada – foi a balança de precisão.
Quem se interessar pelas bolachas, entrar em contato com a dona Cida, através do telefone: (14) 9148 - 9724


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MST bloqueia rodovia e cobra assentamentos no Pará

 

Por CARLOS MENDES, 

O trecho urbano da Rodovia Transamazônica em Marabá, no sudeste do Pará, foi bloqueado na manhã de hoje por 1.500 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri), que cobram o assentamento de oito mil famílias, assistência técnica nos lotes já existentes e emissão de licenças ambientais. Depois de negociação com uma juíza e uma promotora, e a presença no local da Polícia Militar (PM), os manifestantes liberaram a estrada no começo da tarde.

Os procuradores da República em Marabá, Tiago Modesto Rabelo e André Casagrande Raupp, ingressaram com ação na Justiça Federal, pedindo a desocupação das vias de acesso aos órgãos públicos na área onde está localizada a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), invadido e ocupado por cinco mil agricultores sem terra desde a semana passada.

Rabelo e Raupp também cobram a desobstrução de estacionamentos públicos e das calçadas para permitir o acesso da população aos prédios da Justiça Federal, INSS e outros órgãos cujos caminhos foram ocupados pelos sem terra. O juiz federal Carlos Henrique Borlido Haddad iria despachar o pedido dos procuradores, mas preferiu aguardar a negociação realizada pela juíza da Vara Agrária, Cláudia Favacho Moura, e pela promotora Francisca Suênia de Sá, que estavam à frente da negociação com as lideranças do MST e da Fetagri.

O MST, porém, informou que não pretende sair do prédio do Incra até que seja negociada, com autoridades de Brasília, a pauta de reivindicações do movimento. A juíza, por telefone, confirmou para a próxima segunda-feira, em Brasília, uma reunião entre líderes do MST e da Fetagri e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Bandeira Florence. Os dirigentes das duas entidades pedem também as presenças na reunião do secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

'Estamos cansados da enrolação do Incra com os trabalhadores rurais. Ninguém vai desocupar a sede aqui em Marabá enquanto nossas reivindicações não forem atendidas pelo governo federal', afirmou Tito Moura, um dos coordenadores do MST na região. Para a direção do Incra, a pauta dos movimentos sociais foi quase toda atendida e não há mais razão para o prédio continuar ocupado.

Segundo o superintendente do órgão em Marabá, Edson Luiz Bonetti, o orçamento triplicou para que as reivindicações fossem atendidas, principalmente com recursos para manutenção de estradas, assistência técnica e serviços de topografia nos assentamentos.

Moura rebateu, afirmando que nada ficou decidido na reunião com o Incra, porque os assentamentos que serão criados ainda estão na dependência de desapropriações, da desocupação de terras públicas e da retomada de lotes que estão em poder de grileiros. O líder do MST ameaçou 'botar oito mil sem terra' na sede do Incra se a reunião em Brasília com o ministro não contemplar integralmente a extensa pauta do movimento.

FONTE: estadao.com.br, Atualizado: 16/6/2011 18:32

Estadão

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Diga não a Belo Monte e defenda o direito destas comunidades de escolherem o seu próprio destino!

Enviado por Medialivre em 13/06/2011

Desde o segundo semestre de 2010, observa-se o adensamento de um clima de apreensão e preocupação entre moradores da área designada Volta Grande, na qual estão autorizados os trabalhos de instalação. Nesta área, vivem agricultores familiares, pescadores, extrativistas -- comunidades tradicionais e povos indígenas, dispostos num complexo socioespacial, com uma situação fundiária delicada, na qual há ocupações não legalizadas; terras indígenas não demarcadas e/ou invadidas.
Um dos primeiros efeitos do não cumprimento das condicionantes está sendo, por um lado, um processo de expropriação de povos tradicionais e agricultores familiares; e, por outro, o acirramento de tensões e conflitos preexistentes, notadamente no que diz respeito aos povos indígenas e suas terras.


1.1. Expropriação de povos tradicionais e agricultores familiares
Na ausência de qualquer programa específico, a empresa Norte Energia (consórcio estatal) tem se reportado a estes moradores como comprador individual de terras, munida, entretanto, de um discurso de pressão e intimidação que, assentado na existência da Licença de Instalação, transforma a expropriação em uma situação inexorável. Isto tem motivado a "venda" da terra à empresa, com o deslocamento de toda a família para a cidade de Altamira, subtraindo-lhe os meios tradicionais de produção e de reprodução. À luz de outras experiências de construção de barragens, podemos afirmar que está em curso em Altamira, com Belo Monte, um processo de expropriação, cujo desdobramento é coletivo, mas que sendo tratado de forma individual mascara o processo em curso e intimida aqueles que o vivenciam.


1.2. Ameaça de morte a lideranças indígenas
JOSÉ CARLOS FERREIRA ARARA -- TI. Terrã Wãgã ( Volta Grande do Xingu) -- Na semana de 17/04/2011, José Carlos, líder dos índios Arara da Volta Grande do Xingu, foi ameaçado de morte, tendo como possíveis ameaçadores invasores da área indígena -- que está sendo demarcada. Uma semana depois, na manhã do dia 25/04/2011, cerca de 200 agricultores que habitam no interior da Terra Indígena, ocuparam a sede da FUNAI em Altamira. Em 28 de abril de 2011, a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos encaminhou ofício ao Programa Estadual de Proteção dos Defensores de Direitos Humanos do Estado do Pará, solicitando proteção policial.


SAPINHO PARAKANÃ -- TI Apyterewa (Rio Xingu) -- Na semana de 05/05/2011, Sapinho Parakanã foi procurado por um pistoleiro, na Casa do Índio, onde fica hospedado quando está em Altamira. O vigia da casa informou que naquele momento ele não estava no local. Sapinho é um jovem de 30 anos de idade que desde cedo aprendeu a defender seu território, invadido por fazendeiros e madeireiros desde os anos 1980.
Estas situações dão a dimensão do clima de tensão e da gravidade dos conflitos que se verificam hoje em Altamira, após a concessão da Licença de Instalação. Como sabemos, os efeitos destes grandes projetos são resultado da combinação da ação da empresa e das condições sociais preexistentes. No caso de Altamira, uma situação social e política historicamente tensa, com graves conflitos fundiários, uma intervenção estatal açodada, descomprometida com as cautelas constantes da legislação e autoritária na condução dos processos.

 

FONTE: Canal de Medialivre no YouTube.

BRASIL: UM PAÍS DE TODOS NÓS

Enviado por Medialivre em 16/06/2011 e postado no YouTube.

Teria sido uma solenidade asséptica -- como todos os espaços que o governo tem criado para falar sobre Belo Monte -, não fossem mais uma vez os indígenas, agricultores, ribeirinhos e movimentos sociais de Altamira e região. As populações contrárias à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte acordaram cedo para protestar durante a instalação do Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Regional do Xingu (PDRS Xingu). O Plano, que anteriormente fora recusado pelas organizações sociais da região, segue polêmico. "Nem a composição do Comitê e muito menos a criação do PDRS Xingu foram debatidos com a população e as organizações da região. Indígenas denunciam nomeações ilegais para o Comitê, todo o processo é irregular", explica a coordenadora do MXVPS , Antonia Melo. O representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Moises Costa, entregou uma amostra de como a água do rio Xingu ficará após a construção da barragem. "Esse é o resultado da exploração que o capital realiza nos territórios. O Comitê é um teatro ", disse. "Nós já denunciamos antes, e havíamos decidido não participar. Mas agora eles foram ainda mais longe: simplesmente falsificaram as nomeações indígenas", denuncia a liderança indígena da Aldeia Boa Vista, Sheyla Juruna. Enquanto o representante da Casa Civil na mesa elogiava o espetáculo democrático do Comitê Gestor, latifundiários e madeireiros na plateia gritavam palavras de ordem racistas e ameaçadoras.

 

FONTE: CANAL MIDIALIVRE NO YOUTUBE: http://youtu.be/r_gLtAgnRmw

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Vale a pena termos uma politica desenvolvimentista igual a esta?

 

A Companhia Siderúrgica do Atlântico é o primeiro bloco de megaempreendimentos industriais previstos para o entorno da Baía de Sepetiba. A empresa ainda não recebeu licença de operação definitiva e já acumula diversas multas por danos ambientais e sociais. A população pede socorro. A narração do vídeo é de Wagner Moura. Uma realização Ibase com apoio da Revenue Watch.
Mais informações no site www.observatoriodopresal.com.br

 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

FLORESTAS E HOMENS

 

Veja abaixo o filme oficial do Ano Internacional das Florestas e que foi dirigido por Yann Arthus-Bertrand para as Nações Unidas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:

Extraído do canal do Instituto Akatu no YouTube

domingo, 5 de junho de 2011

Grupo de Mulheres do Assentamento Pasto do Planalto, reuni-se para implementar o projeto USINAS DO TRABALHO

Guarantã, SP
Reunião do dia 04 de Junho de 2011 do Projeto Alimentar: Produção e transformação de alimentos pelas mulheres do Projeto de Assentamento Pasto do Planalto junto a Whirlpoll e Consulado da Mulher (Programa usinas do Trabalho).

Pauta:

1) Definição do Plano de Trabalho                         
2) Formação do grupo de produção
3) Estabelecimento de regras quanto a gestão financeira
4) Estabelecimento de Regras quanto a documentação (registro das reuniões)


5) Formação de um grupo para ir a Promissão para fazer cobrança junto ao INCRA quanto ao término das obras da Cozinha Comunitária

1) Plano de Trabalho: Respeitando-se a sazonalidade, o grupo definiu que a principal meta será a produçao de doces, compotas e geléias. O grupo definiu também que o principal produto no momento será o doce de leite – pela disponibilidade da matéria prima: Doce de Leite pastoso e também em pedaços. Seguindo a meta da disponibilidade, o grupo optou pela produção do Doce de Abóbora. Depois a produção de biscoitos, pães e bolos e por último a produção dos salgados: conservas de cenoura, nabo, pepino, maxixe. Produção de molhos de pimenta, molho caseiro de tomate, tomate seco e sardela.
2) Grupo de produção é formado pelas seguintes mulheres:
Urçula Luzia Rufino: produção do doce de leite; abóbora e goiaba

Elza Dias Brito: participará da produção do doce de leite e abóbora, mas na época da acerola, manga e amora – produzirá geléias dessas frutas;
• Maria Angela Pedroso: além da participação na produção do doce de leite, fará o doce de mamão e doce de banana;
Vitória Queirós da Silva: participará também na produção do doce de leite e fará o doce de acerola e abóbora;
Aparecida Cristina da Silva: participará da produção do doce de abóbora
Edilene dos Santos Oiveira de Almeida: participará na produção dos doces em geral, mas se adapta mais com as massas (pães, bolos)

Martha: participará do grupo que produzirá bolachas, mas também do grupo do Doce de Leite

Clarice Inês Barbosa Pinto: participará do grupo que produzirá bolachas, mas também do grupo do Doce de Leite

• Fátima dos Santos: Participará na produção do doce de mamão

Izabel Cristina Pinho: Fará parte da turma dos salgados na produção de molhos de pimenta
Marlene Odilon: Participará da turma das massas na produção de bolos. Fará parte na produção de doce de mamão e abóbora.

Thereza de Oliveira: Fará parte na produção de doce de mamão e abóbora.

Diva Neves: Fará parte da produçãode doce de leite e também da turma dos salgados, na produção de conservas (pickles);

Rosa Maria Alves Pereira Fernandez: Fará parte na produção do doce de banana e dos demais doces também;
Marinete: produzirá geléinha de pinga

Dilza Maria: fará parte na produção do doce de leite, dos demais doces e geléias e também da turma dos salgados e panificação.

3) Regras quanto a gestão financeira: Ficou decidido a formação de um caixa coletivo para dar início a compra de insumos: embalagens, farinha de trigo, gaz de cozinha, sal, condimentos em geral, açúcar. Os utensílios não serão comprados por enquanto – cada uma usará o que dispõe em casa. Ficou decidido que cada uma contribuirá para esse caixa, com o valor de 5,00 (cinco reais) mensais – a ser pago no dia da entrega de produtos à CONAB, no barracão comunitário. A Tesoureira escolhida pelo grupo é a senhora Urçula Luzia Rufino. O valor deverá ser pago a começar deste mes de Junho corrente.

4) Estabelecimento de Regras quanto a documentação (registro das reuniões)

Ficou definido que as reuniões do grupo serão feitas uma vez por mês; que as reunões serão documentadas pelo Instituto Socioambiental da Noroeste Paulista (ISANOP), entidade parceira no empreendimento, e que também se encarregará de fazer os recibos do Caixa Coletivo para a senhora Urçula.

5) Formação de um grupo para ir a Promissão para fazer cobrança junto ao INCRA quanto ao término das obras da Cozinha Comunitária: A senhora Angela explanou a respeito de toda a problemática da obra da Cozinha Comunitária e chamou o senhor Joel (responsável por essa obra . Ele explicou a todos que a paralisação se deve por conta do escritório regional do INCRA, que encomendou a laje na cidade de Promissão (SP) e até hoje ela não chegou. A senhora Ângela (presidente da APPAPP), formará um grupo durante este semana, constituída por tres pessoas do assentamento, para cobrar as providências devidas – junto ao escritório regional do INCRA, pois esse atraso na entrega da cozinha já não se justifica mais, uma vez que a temporada de chuvas já terminou, e que esse atraso não se justifica de forma alguma.
Informes Gerais: No último dia 11 de maio, um grupo de três pessoas do assentamento participaram do Curso de Capacitação em Panificação, que aconteceu na sede do Governo do Estado de São Paulo (Palácio dos Bandeirante). Além de aprenderem a fazer inúmeras receitas de pães e roscas – a Cozinha Comunitária ganhará um Kit para panificação que consta de : 04 formas, batedeira para massas, um forno, um bujão de gáz, uma batedeira.


Assim que a cozinha esteje acabada – os participantes do curso darão uma aula de capacitação para as demais mulheres que não participaram do curso.
Serão feitas as seguintes receitas:
• Pão de forma
• Pão de Maçã
• Pão de Fubá com Goiabada
• Rosca Estrela
• Pão de Ervas
• Pão de Azeitona
• Pão de Mandioca





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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um Governo Democrático ?

NOTA DO MOVIMENTO XINGU VIVO - COMITÊ METROPOLITANO EM DEFESA E SOLIDARIEDADE AO PROCURADOR DA REPÚBLICA FELÍCIO PONTES JUNIOR E AO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL/PA


O Movimento Xingu Vivo para Sempre - Comitê Metropolitano, fórum composto por dezenas de organizações, movimentos sociais, sindicais, estudantis, entre outros, vem a público expressar defesa e solidariedade irrestrita ao procurador da república Felício Pontes Junior e ao Ministério Público Federal (MPF) no Pará.
A empresa Norte Energia S.A. (NESA) entrou com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público contra o procurador Felício Pontes Junior, pedindo seu afastamento das ações referente a Belo Monte, em decorrência dos artigos que ele publicou na internet sobre os processos judiciais envolvendo a usina. Nestes artigos o referido procurador denuncia os graves danos sociais, ambientais, econômicos, culturais e políticos que os povos do Xingu sofrerão caso a Usina Hidrelétrica (UHE) Belo Monte seja construída.
O MPF no Pará acompanha desde 1997 o projeto de implantação da UHE Belo Monte. Nesses 14 anos o MPF/PA, e seus procuradores, sempre se posicionaram de forma coerente e imparcial, garantindo suas funções constitucionais, e procurando defender os direitos sociais e individuais indisponíveis dos cidadãos da Amazônia perante a Justiça Federal, de forma independente e autônoma.
As questões que o procurador Felício Pontes Junior tem levantado sobre Belo Monte, junto com os demais membros do MPF/PA, como por exemplo, ausência da documentação exigida; insuficiência na quantidade e qualidade das audiências públicas realizadas; açodamento do processo desenvolvido; postergação de solução para problemas que precisam ser resolvidos a priori; ilegalidade da Licença de Instalação parcial emitida, entre várias outras, são questões da mais alta relevância e pertinência, as quais o Governo Federal e a NESA tem a obrigação de responder, pois são problemas que afetarão a vida de milhares de pessoas, homens e mulheres, populações urbanas, pescadores, agricultores, ribeirinhos, indígenas, povos da floresta, além de comprometer a biodiversidade do rio Xingu, desequilibrando, ainda mais, toda a região amazônica.
Reiteramos, através desta nota, nossa total confiança nas ações que o procurador Felício Pontes Junior e o MPF vêm desenvolvendo em relação a UHE Belo Monte. Denunciamos o Governo Federal e a NESA, que de maneira totalmente antidemocrática e violenta, como tem sido, alias, sua prática comum, tenta calar aqueles que se contrapõem ao projeto que estes defendem e buscam implementar, projeto de destruição e morte das pessoas, da floresta, do rio, e da vida na Amazônia, no Brasil e no mundo.

Fonte:  Enviado por Medialivre em 01/06/2011

Além de Belo Monte temos a BR 163…